Crónica “Caminhos Júniores”

– Crónica de Opinião –

Os mais novos ao cinema com os “Caminhos Júniores”. Começaram na manhã de segunda-feira, no TAGV, os “Caminhos Juniores” que decorrerão até dia 23 e levarão ao cinema cerca de 5000 crianças, muitas delas, para assistirem pela primeira vez às imagens em movimento, num grande ecrã.

O programa para os mais novos foi objecto duma criteriosa selecção das muitas animações em que o nosso país é pródigo, um género em que surgem regulamento novos talentos e se vão somando os prémios conquistados em todo o mundo.

Ao longo de uma hora, os jovens espectadores virão sucessivamente “Zé Pimpão, o Acelera” de André Letria, “Zé e o Pinguim” de Francisco Lança. “Mr. Cat” e “Mr. Cat II” de Maria Estrela Lourenço, “Ema e Guy” de Nuno Beato, “Um Gato sem nome” de Charlie Blue, “Voa, voa num prédio de Lisboa” de Joana Toste, “Os Irmãos Desastre III” de Vítor Lopes e “O Relógio de Tomás” de Cláudio Sá.

Algumas destas animações integram a competição oficial, como é o caso de “Ema e Guy” ou “O Relógio de Tomás” ou “Voa, voa num prédio de Lisboa”, mas todas se reúnem a qualidade à indispensável adequação aos espectadores mais novos que também contam com outros atractivos como balões, fruta e chocolates, oferta de patrocinadores, numa operação coordenada por Lúcia Moutinho.

Os jovens espectadores são alunos de escolas que, mediante marcação prévia, são trazidos até ao TAGV em autocarros alugados pela organização, com os apoios da Câmara Municipal de Coimbra e da empresa Transdev, transportadora oficial dos “Caminhos Júniores”. Esta operação que se tem vindo a afirmar desde há 7 anos no âmbito dos Caminhos do Cinema Português, visa formar novos públicos, abrindo o caminho futuro ao cinema português, ajudando a dar resposta à questão que o próprio presidente do ICA nos colocava no dia de abertura desta 17ª edição: “ganha a batalha da produção, só nos falta ganhar a do público”.

Esta é uma das respostas possíveis, a resposta dos Caminhos do Cinema Português.